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A falta de transparência é apontada como o elemento nuclear para garantir a qualidade das
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microcredenciais e um dos principais obstáculos ao reconhecimento . Para que o processo ganhe
confiança, é necessária transparência em três dimensões:

Qualidade da
credencial

Experiência de
aprendizagem

Responsável
pela credencial

Figura 2 Dimensões da garantia de qualidade

A primeira dimensão está relacionada com a qualidade da própria credencial, ou seja, a
autenticidade e a tecnologia que a suporta. Além disso, na segunda dimensão, a aprendizagem
experimentada na credencial, totalmente ligada à qualidade do conteúdo. E, finalmente, a
confiança e a reputação do fornecedor. Estes três aspectos são identificados.

Em suma, e com base no relatório final da Comissão Europeia (2020) e no relatório NESET (2020),
recomenda-se que as microcredenciais, ao seguirem as actuais normas europeias e os elementos-
chave para o reconhecimento formal e a garantia de qualidade no ensino superior, revejam e
acrescentem medidas adicionais para a garantia de qualidade com base na digitalização do ensino
e da aprendizagem, uma vez que as microcredenciais podem ser entregues em vários ambientes
virtuais de aprendizagem.

Para o sector secundário do EFP ou da educação de adultos, recomenda-se que a garantia de
qualidade siga as recomendações/princípios de qualidade para as qualificações constantes da
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Recomendação do Conselho (2017) sobre o Quadro Europeu de Qualificações para a
aprendizagem ao longo da vida e o Quadro Europeu de Qualificações para a aprendizagem ao
longo da vida.

5 Comissão Europeia (2020)
6 Comissão Europeia (2017)

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